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21/01/2021

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21/01/2021

SKR mostra força do setor e tem expectativa positiva para 2021

A robustez do mercado imobiliário em 2020 mesmo com cenário pandêmico consolida período da Construtora que projeta crescimento. 

Vários setores da economia brasileira enfrentaram desafios com a pandemia de Covid-19. Alguns foram mais impactados, como é o caso do setor hoteleiro, turismo, bares e restaurantes do que outros, como o da construção civil e imobiliário, que especialmente na capital paulista, demonstrou força e robustez durante o período.

Para Pedro Marolla, CFO da incorporadora da SKR, o ramo destacou-se como uma das atividades mais importantes da economia do país, registrando um crescimento de 1,6% a partir de 2019.  Mesmo com a pandemia, o setor de construção conseguiu se manter na rota a partir da decisão do governo de não fechar os canteiros, o que permitiu às construtoras manterem os prazos e definirem novos projetos - “a indústria da construção sofreu o impacto inicial da pandemia, mas a demanda voltou a subir. As construtoras conseguiram manter seus projetos e apenas postergaram lançamentos”, analisa.

Pedro salienta que após uma fase de efervescência nas vendas e em lançamentos, que durou até o início de 2020, havia muitas expectativas para um cenário positivo no restante do ano, mas quando a pandemia chegou ao país, todo o setor ficou preocupado com o que viria pela frente: “A chegada da pandemia, contudo, acentuou queda em um momento que a taxa de juros atingiu uma baixa histórica, com o poder de compra do consumidor mais aquecido e a oferta de uma grande diversidade de oportunidades de negócios imobiliários para diferentes perfis”.

Cenário de pandemia mas que traz recuperação
Um dos pontos positivos, na visão do executivo da SKR, é que apesar da baixa movimentação na demanda e no desempenho nas vendas, os canteiros de obras continuaram a todo vapor, adotando medidas de segurança e proteção. “O setor da construção civil seguiu construindo empreendimentos ao longo dos meses em que as vendas permaneceram em baixa”, enfatiza.

Ele se refere ao distanciamento social imposto pela pandemia e o fechamento do comércio por determinação do governo paulista que influenciou na queda dos resultados do setor entre os meses de março e junho de 2020. Com os estandes de vendas fechados nesse período os clientes potenciais deixaram de ir aos plantões de venda e adiaram a decisão de comprar com medo do que poderia acontecer, “já que adquirir um bem, como um apartamento, em grande parte das situações envolve o compromisso de um financiamento de longa duração” – afirma Pedro.

A postura adotada no período pelas empresas do setor imobiliário foi de aprendizado - “As incorporadoras e construtoras tiveram a oportunidade de trabalhar de forma mais calma, buscando inovação, revendo processos e evoluindo em seus produtos. O consumidor, por sua vez, passou a refletir mais a partir das opções de imóveis disponíveis, estudando as oportunidades de compra oferecidas pelo mercado, analisando melhor todas as possibilidades a fim de escolher o produto que melhor atenda às expectativas e necessidades”. Todo esse contexto analisado por Pedro exigiu das incorporadoras uma performance ainda mais eficiente para atrair esse ‘novo’ consumidor. Enquanto se imaginava um reflexo negativo, o setor imobiliário de São Paulo já tinha vendido 50% de seus lançamentos disponíveis no mercado, segundo mostram os números apresentados pelas construtoras. O último semestre de 2020 acumulou uma forte movimentação de vendas. “Não podemos dizer que obteve um desempenho semelhante do mesmo período do ano anterior, mas chegou a pelo menos 85% dele, se compararmos, o que é um saldo positivo, considerando o contexto atual de pandemia”, ressalta o CFO da SKR, que há 35 anos propõe uma arquitetura viva pela capital paulista.

Para ele, o ano de 2020, apesar dos resultados um pouco inferiores em relação a 2019, está longe de ser desanimador - “encerramos o ano de 2020 com mais de 80% do cumprimento da projeção de vendas feita no início do período e a previsão de cinco novos lançamentos no ano de 2021, num total aproximado de VGV de R$ 750 milhões”, finaliza.

 

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