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Categoria

Arquitetura

Data

01/09/2022

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Arquitetura

|

01/09/2022

Como o uso de diferentes materiais impacta o urbanismo

Cada cidade ou região tem suas características e é reconhecida por elas. Quando surge um novo empreendimento, surge também o questionamento: seguir ou não o padrão do local em que ele está inserido? Isso também traz para debate todo o planejamento da região - as atividades desenvolvidas ali pedem qual tipo de construção?

Voltando no tempo, sabemos que muitas metrópoles não cresceram de forma organizada, as necessidades iam sendo atendidas sem a preocupação da conversa harmônica entre o que era construído. Somado a isso, temos também a praticidade, que leva em conta custos, prazos e outros fatores. Assim, algumas ideias atuais, por melhores que sejam, encontram obstáculos para serem executadas, seja pelo planejamento das vias, passagem de pedestres ou outros detalhes do urbanismo já estabelecido. 

Silvio Kozuchowicz, CEO da SKR Desenvolvimento Imobiliário, aborda a importância de proporcionar novas sensações dentro da cidade de São Paulo: “Hoje, respirar novas experiências com projetos diferentes normalmente é algo buscado fora das grandes cidades. Essa é uma questão que entra no nosso conceito de Arquitetura Viva, no qual pensamos na qualidade do morar que as pessoas vão ter em nossos empreendimentos”.

Por exemplo, quando vamos para a praia, além da localização, também falamos muito de “casa de praia” - quais os materiais que caracterizam uma “casa de praia” e por que ela foi feita assim dentro do contexto dela? Será que o mesmo projeto feito em uma metrópole teria o mesmo impacto?

Além de pensar no planejamento urbanístico, vale fazer também uma breve reflexão sobre o uso de alguns materiais, por exemplo:

Madeira: não é muito relacionada a grandes metrópoles e seu uso traz uma sensação mais natural e orgânica. Nas cidades altamente urbanizadas, é um material muito utilizado em projetos residenciais - o que buscamos levar para dentro das casas com a madeira e o que aconteceria se levássemos isso para outros ambientes? 

Concreto: agora temos um outro lado. O concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil. Uma informação bastante debatida sobre ele é a alta emissão de CO2 que o seu uso proporciona - fator que reflete em toda a sociedade e cria novas necessidades para serem atendidas dentro do urbanismo.

Feito esse exercício, é possível entender de maneira mais palpável o impacto que as ideias de um projeto têm em uma região e na vida de seus moradores:

Quebra de padrão - Uma nova espécie em arquitetura

O Leaf Loefgren, lançamento recente da SKR, localizado na Vila Clementino, é um empreendimento que insere uma quebra de padrões dentro de São Paulo. Por meio da arquitetura, paisagismo e design, o projeto investe em novas impressões, fugindo do “mais do mesmo”. O empreendimento conta com um resgate de materiais orgânicos, como as pedras, e traz uma flora tipicamente brasileira. Além disso, o edifício não dispõe de muros, propondo uma nova relação entre ele e o entorno. Com essas características, novas sensações são levadas à região.

Outro ponto que o Leaf traz é a sustentabilidade. Fazendo um paralelo com a questão da emissão de CO2 do concreto, se a partir de agora, só fizéssemos empreendimentos sustentáveis, como o nosso urbanismo estaria daqui a 10 ou 20 anos, por exemplo?

Imagine essas características aplicadas em grande escala em São Paulo - provavelmente nossa relação com a cidade seria diferente. Urbanisticamente teríamos um outro conceito de “grande metrópole”. Pensar no que construímos hoje é planejar como serão as cidades no futuro. Se queremos um urbanismo mais organizado e sustentável amanhã, devemos começar a transformar determinados padrões e investir na raiz das ideias.

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