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Categoria

Arquitetura

Data

21/08/2023

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Arquitetura

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21/08/2023

Edifício Nomad / SPBR Arquitetos

O projeto do edifício NOMAD — localizado à Avenida Jurucê, 194, bairro de Indianópolis, em São Paulo — trata-se de uma reforma com mudança de uso. O prédio original foi construído para uso comercial durante os anos 1980. Fez parte do processo de transformação daquele bairro, marcado por uma onda de investimentos imobiliários que substituiu as habitações unifamiliares por edifícios verticais, na sua maior parte para uso residencial, e transformou a feição urbana daquela região da cidade.

Quatro décadas depois a transformação iniciada pelos negócios privados foi acompanhada pela infra-estrutura pública, sobretudo transportes, com corredor de ônibus e linha de metrô pelo eixo da avenida Ibirapuera e sistema de ciclovias, que multiplicaram os modos de transporte e reduziram os tempos de deslocamento do bairro na sua relação com a cidade. Mas, ao mesmo tempo, novos paradigmas, sobretudo de conectividade, permitiram um sensível realinhamento do modo de vida também dentro das casas. Nesse campo, conectividade, a transformação ocorrida nos últimos quarenta anos tem ainda muito mais impacto.

Evidentemente a SKR estava atenta às possibilidades e oportunidades deste novo cenário quando vislumbra, por intuição - porque ainda antes de dar início ao desenvolvimento de um projeto -, a possibilidade de transformação daquele antigo edifício de escritório. A fim de expor o que se procurou fazer ali num sentido mais abrangente, de modo que se possa compreender o conjunto das ações que extrapolam o âmbito intrínseco do projeto de arquitetura e traga ao alcance da vista a multiplicidade dos sujeitos que ali trabalharam nas diversas instâncias do “desenho” compõe o resultado do que se vê cristalizado no edifício, talvez valha a licença de uma comparação, como se fossem dois campos de ação ou mais uma dualidade típica da própria arquitetura. Nela o edifício corresponderia ao hardware; enquanto a série de serviços que se desenvolveu como ativadores da vida em condomínio e acesso a serviços seria o software. Em parte, esta última palavra é literal, uma vez que de fato foi contratada uma empresa para desenho do programa de um aplicativo de celular para esta finalidade específica.

Mas a percepção desta possibilidade abriu também ao desenvolvimento de outros conceitos que configuraram espaços comuns muito oportunos mas ainda não usuais em edifícios de apartamentos, como área de trabalho compartilhada ou a configuração do térreo como um estar - inclusive com cozinha aberta para eventos, de uso comum aos moradores. São extensões da casa que tendem a equilibrar a área exígua das unidades de habitação. Os interiores, feitos com extrema dedicação e competência pela SuperLimão, embora eminentemente arquitetônico, vibra entre aqueles dois campos conferindo-lhes unidade.

No que diz respeito ao âmbito daquilo que se fez, SPBR, na transformação arquitetônica do edifício existente, a primeira decisão foi sem dúvida a mais relevante: não demolir. A opção por transformar têm diversas razões de ordem prática e econômica, mas hoje ganha relevância também pelos preceitos de sustentabilidade.

A partir disso, o desenho se guiou pelas possibilidades no diálogo tipológico, que se manifesta como contrastes, entre o edifício de escritórios e o edifício de moradia típicos no contexto da cidade de São Paulo São aspectos ordinários, mas ganham relevância nas soluções.

Leia na íntegra o texto publicado por Archdaily BR clicando aqui.

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