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Data

09/03/2020

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Mercado

|

09/03/2020

Financiamento imobiliário em alta

Taxa Selic em baixa, reaquecimento das vendas de imóveis e participação expressiva do segmento de MAP aquecem as linhas de crédito. 


A construção civil está voltando a brilhar após um longo período de chuvas e trovoadas que estavam levando seus índices de crescimento bem abaixo do esperado. Fatores como a retomada da geração de empregos, o reaquecimento das vendas e lançamento de imóveis, a melhora do PIB do setor – que cresceu o dobro do PIB do país em 2019– aumento da segurança jurídica e um movimento importante de redução da taxa de juros dos financiamentos influenciaram diretamente para o aumento do acesso à moradia, seja para a compra do primeiro imóvel ou para realizar investimentos.
 

O segmento de financiamentos imobiliários se destaca nesse sentido. A taxa Selic atingiu de 4,25% - o menor patamar histórico - o que reflete a confiança do mercado em voltar a ofertar crédito. Segundo análise da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), uma queda de 1% nos juros do financiamento pode incluir mais 2 milhões de novas famílias no setor. A cada ponto percentual na variação da taxa de juros, em média o mercado aumenta em 16%.
 

Essa forte redução abre a oportunidade para o surgimento de novas alternativas de financiamento de imóveis, como é o caso do home equity, possibilidade de contratar crédito imobiliário com taxa fixa ou atrelado à inflação. Além disso, há uma discussão sobre o uso de um imóvel como garantia para a obtenção de um segundo crédito.
 

Segundo Pedro Marolla, Diretor Financeiro e Administrativo da SKR, a expansão do financiamento imobiliário é um fator positivo para o segmento de imóveis de médio e alto padrão (MAP), que no ano passado foi responsável por mais de 30% das unidades vendidas, de acordo com dados da Abrainc. “Os juros em baixa é um ponto favorável para o crescimento das vendas de imóveis de alto padrão, pois atrai novos compradores que aproveitam o momento para adquirir um imóvel maior e mais confortável, assim como os investidores  em busca de ampliar sua carteira de investimentos. O aumento deste movimento do setor pode proporcionar uma valorização das moradias”. Para 2020, as projeções do Banco Central e também dos economistas do mercado financeiro indicam a  manutenção da taxa básica de juros.
 

A empresa acompanha de perto a evolução da economia e a movimentação do mercado para afinar o desenvolvimento de novos produtos e trazer novidades para quem quer uma nova experiência de viver.

 

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