Desculpe, mas você terá uma experiência de usuário influenciada por conta de:
Categoria
Arquitetura
Data
14/01/2021
Arquitetura
|
14/01/2021
Ao andar por alguns bairros de São Paulo, é impossível não levantar a cabeça e fixar os olhos para admirar empreendimentos verticais que já fazem parte do cenário urbano. Eles encantam por suas linhas, desenhos e formas que compõem um conjunto harmônico e que, muitas vezes, causam admiração quando revelada a idade. São projetos que ganharam vida nas décadas de 1950, 1960 ou 1970, e continuam tão atuais e se tornaram verdadeiras referências na cidade. Isso se chama perenidade e, na visão do arquiteto Luiz Eduardo Oliveira, sócio e fundador do escritório LE Arquitetos, é o ponto fundamental que marca uma arquitetura autoral.
Para ele, a boa arquitetura não segue tendências passageiras. “A arquitetura não pode ser efêmera. Nós viajamos milhares de quilômetros para ver cidades urbanisticamente mais consolidadas como Nova York, Paris, Chicago, Dubai, Abu Dhabi, entre outras”. Em São Paulo, Luiz cita o bairro de Higienópolis como exemplo da presença de construções perenes. “São prédios assinados por arquitetos há 50 ou 60 anos e que até hoje são interessantes, não perderam seu encanto”.
E esse olhar focado na perenidade é marcante na parceria que Luiz tem com a SKR e compactua com o mote da construtora de ter uma arquitetura viva. Nos projetos que ele desenvolve para a SKR há a valorização da arquitetura, a obrigação de entregar algo único não só para seus moradores, mas também para a cidade, os projetos precisam ser integrados à cidade e fazer parte do desenho que o local exige. “A condição é desenvolver uma arquitetura diferenciada, que torne o projeto uma verdadeira referência para a cidade e também como estilo de morar”.
Quando começa a pensar nos projetos que já desenvolveu ou está desenvolvendo para a SKR, Luiz Eduardo elenca vários nomes e destaca seus atributos. Sobre o projeto Panorama, localizado na Vila Romana, o arquiteto destaca o desafio de desenvolver um projeto em um terreno diverso, além o estilo arquitetônico de sua fachada, que sairá do comum perto dos demais empreendimentos da região. “Com certeza o projeto será um ícone da Vila Romana por seu apelo arquitetônico diferenciado, que se destaca e harmoniza com a cidade”. Na sua lista, vigoram ainda os projetos “Artisan”, em Moema, e um dos próximos lançamentos da incorporadora, na rua Demóstenes, no Campo Belo. “Neste último, o terreno de esquina permitiu a adaptação de unidades de três dormitórios com apartamentos studio, porém a presença de duas entradas principais diferentes, o que valoriza o empreendimento”.
O escritório LE Arquitetos conta com cerca de 50 colaboradores, sendo todos arquitetos. Segundo Luiz Eduardo, seu time trabalha obstinado na busca por oferecer a melhor arquitetura possível dentro das condições oferecidas. “Nós temos uma grande preocupação em seguir a característica principal do cliente. Por exemplo, eu sei o que a SKR quer e vou sempre no direcionamento da sua expectativa”.
Além disso, a busca pela funcionalidade e a preocupação com os detalhes são outros pontos fortes do trabalho da LE. “Nós temos um olhar afinado ao que o projeto pode oferecer para os seus moradores, para que ele possa aproveitar o máximo possível uma experiência de morar. Me preocupo se a sala ou o terraço tenha um ambiente propício para que eles levem seu notebook durante o horário de trabalho para trabalhar de forma mais agradável. E na hora de curtir a família, poder usar o espaço para jogar com os filhos”.
Minucioso, Luiz Eduardo destaca alguns pontos - “são muitos aspectos que precisam ser olhados. A vista das unidades, a extensão da iluminação, a abertura das janelas, a comodidade dos ambientes, a ventilação, apenas para elencar os cuidados e os detalhes que precisam ser levados em conta quando se quer oferecer a melhor relação com o apartamento, com o empreendimento e com a cidade”, conclui.