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Categoria

Inspiração

Data

24/03/2022

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Inspiração

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24/03/2022

Leaf Loefgren e Rodrigo Oliveira: Paisagismo com raízes brasileiras

Texturas, traços e formas nos trazem sensações. O que você sente quando pensa em cimento e vidros espelhados? O que você sente quando pensa em madeira, pedras e áreas verdes? Independente de gostos, as sensações são distintas e nos proporcionam experiências únicas. 

Responsável pelo paisagismo do Leaf Loefgren, Rodrigo Oliveira contou um pouco sobre a experiência de trabalhar no empreendimento e o conceito que trouxe para colocar suas ideias de forma que todos os pontos do projeto se ligassem.

Com 29 anos de atuação na área, ele destaca o desafio de criar um paisagismo que conversa com o entorno, com a história da região e que abrace a comunidade. “Quando a gente é convidado para fazer um trabalho desse, temos que nos preocupar com o entorno. Fazer com que o impacto da verticalização nestes bairros, que, antigamente, eram só de casas, seja o menor possível. Com uma boa arquitetura e um bom paisagismo a gente torna a cidade mais amigável, e isso dá prazer para as pessoas continuarem morando nesses bairros.”, conta Rodrigo.

O resgate da história da rua Loefgren, que homenageia o botânico sueco Johan Albert Constantin Löfgren, criador do Horto Florestal de São Paulo e responsável por importantes contribuições à área aqui no Brasil entre os séculos XIX e XX, também foi uma influência no projeto. A utilização da flora priorizando espécies brasileiras e relembrando o trabalho de catalogação do botânico é refletida no edifício. É uma oportunidade de devolver para a cidade um pouco do trabalho que ele fez e recompor a paisagem que a região já teve um dia.

“Um dos desafios foi pesquisar plantas brasileiras, como Löfgren fez, e recompor essa flora urbana que, um dia, esteve em uma mata ali. Nossa obrigação como paisagista é pesquisar e reintroduzir essas plantas nativas”, explica Rodrigo, que ainda lembra a união com o escritório de arquitetura Perkins&Will para fazer com que os jardins transbordassem pelas fachadas.

O Leaf Loefgren também priorizou texturas orgânicas, com muita utilização de pedras e fugindo dos materiais artificiais. A união da Arquitetura Viva da SKR se une ao conceito do projeto, complementada pelos diferentes profissionais que compõem uma entrega única ao bairro, em todas as áreas do empreendimento.

Rotina e Usabilidade



Todos os itens visuais são complementados com uma boa usabilidade. A teoria precisa refletir na prática. O Leaf Loefgren abraçou o entorno e, como dito anteriormente, se preocupou em devolver algo para a região. O projeto não possui muros, abrindo seus espaços para o público em geral, e pensou suas calçadas para um melhor trânsito de pedestres, levando sempre em conta também a questão da acessibilidade.

“Quando a gente insere um novo empreendimento num bairro, temos que criar um link entre o projeto e o que já existe na região - é uma questão de pertencimento. Se a gente faz um edifício que tenha muito verde na fachada e no entorno, contribuímos para a melhora da qualidade de vida das pessoas. Aquilo dá um conforto visual e sonoro para elas. Isso ajuda para uma descompressão, tirar as pessoas daquela rotina corrida”, diz Rodrigo, explicando a influência emocional que os empreendimentos têm na rotina das pessoas que passam por ele. 

Por fim, a localização do Leaf Loefgren também complementa o seu conceito verde. Com uma vista privilegiada para o Parque Ibirapuera, o Leaf corresponde à experiência de morar que a SKR busca. O verde do prédio é introduzido como se já fizesse parte da região, buscando destacar o contexto geral, não apenas o edifício.

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